TAROT

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Astrologia

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TAROTERAPIA

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SOBRE O TAROT

O Tarot é o mais famoso sistema oracular existente. Ele é capaz de revelar o que está oculto no nosso interior e exterior, permitindo tanto o autoconhecimento quanto o entendimento da nossa realidade.

Fisicamente, o Tarot é um jogo de 78 cartas composto de 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores que revelam personalidades e cenas arquetípicas, abrangendo todas as possibilidades de eventos da vida humana.

Os Arcanos (ou mistérios) contém símbolos associados à astrologianumerologiaalquimia e à cabala, podendo cada carta ser considerada, assim, um compêndio de cada tradição.

O Tarot é um livro de símbolos arquetípicos que revela os estados latentes das ideias e possibilidades da vida.

As cartas do Tarot são como ilustrações sobre os anseios da alma humana, uma espécie de história em quadrinhos sobre os nossos dramas.


Cada carta de Tarot mostra uma cena do nosso mundo interior



O seu propósito é de nos auxiliar a nos entender melhor e a compreender as circunstâncias que nos envolvem, as intenções alheias, o contexto de cada questão e mesmo os motivos inconscientes pessoais e coletivos que controlam a nossa vida. Entendendo melhor quem somos e a realidade do nosso campo, podemos fazer escolhas mais conscientes das suas possíveis consequências e mais alinhadas com a nossa alma.


Como método de investigação e análise do momento presente, o Tarot pode ser usado para:

  • - resolução de conflitos
  • - tomada de decisões
  • - tira-dúvidas
  • - busca de caminhos para a vida
  • - aconselhamento pessoal e espiritual
  • - desenvolvimento intuitivo e de criatividade 
  • - investigação de probabilidades futuras 


Antes de previsão, porém, o tarot busca a prevenção


O Tarot nos prepara melhor psicologicamente para possíveis situações que podem ocorrer no futuro, reflexo das nossas atitudes, ações dos outros ou incidentes. Com isso, podemos ficar mais atentas(os) aos sinais e acontecimentos ao nosso redor para aproveitá-los ou nos desviarmos dos seus perigos.

Além disso, o Tarot também nos ajuda a entender melhor sobre o quanto estamos agindo de acordo com a nossa verdadeira natureza ou apenas em conformidade com o meio, funcionando, assim, como um forte aliado para o nosso autoconhecimento



Você é você mesmo ou está apenas identificada(o) com o seu meio? - Use o Tarot para descobrir



Breve história do Tarot


As cartas de tarô surgiram entre os séculos XV e XVI no norte da Itália e foram criadas para o jogo de mesmo nome, que era jogado pelos nobres e pelos senhores das casas mais tradicionais da Europa continental.

Sua estrutura variou bastante ao longo dos seus séculos de existência. O seu formato atual, com 22 cartas especiais consideradas trunfos, ou arcanos, e 56 cartas numeradas, 14 de cada naipe, tem aproximadamente 3 séculos. 

Também não há muita certeza sobre a etimologia da palavra Tarot. 

No século XV, o conjunto de cartas era chamado de "Ludus Cartarum" e era utilizado para praticar um jogo chamado Tarocco ou Tarochino. Porém, algumas fontes históricas indicam que ela vem do árabe turuk, que significa "quatro caminhos". Já outros autores afirmam que a palavra vem de uma expressão egípcia formada pelas palavras "Ta" (estrada) e "Ro" (real, verdadeira). 


O tarot como nobre jogo de Tabuleiro 


Os primeiros Tarots conhecidos são de quinze baralhos incompletos pintados em meados do século XV para a família governante de Milão, os Visconti Sforza.


Tarot Visconti-Sforza


Acompanhado por um livro de Marziano da Tortona, o
baralho de tarot Visconti-Sforza foi desenhado em 1425, na Itália, por Michelino da Besozzo, financiado pelo Duque de Milão Filippo Maria Visconti. O Visconti-Sforza mostra cenas cotidianas de nobres milaneses e seu uso, acredita-se, ainda era de jogo de cartas com fins de entretenimento. 

Por muito tempo as cartas de tarô permaneceram um privilégio de diversão das classes altas. Os exemplares mais antigos mostram ideias filosóficas, sociais, poéticas, astronômicas e heráldicas, bem como um grupo de antigos heróis romanos, gregos e babilônicos — como no caso do Tarô Sola-Busca (1491), cujo sentido geral está ligado à alquimia medieval.


Tarot Sola-Busca modernizado


Desenhados à mão, os Tarots desta época eram obras de arte extremamente valorizadas. Passavam de uma geração a outra junto com os outros "bens de família" como terras e jóias.

Foi século XVIII apenas que ele também começou a ser usado para fins divinatórios e adivinhatórios. 


O Tarot como Oráculo 


Tarot de Marselha: o mais famoso



O primeiro trabalho sobre o Tarot como oráculo data de 1775, escrito por Antoine Court de Gébelin (1725-1784), um clérigo protestante suíço e maçom, que via o Tarot como um sistema milenar egípcio.

Mais tarde, no século XIX, Eliphas Lévi (1810-1875), outro autor proeminente dos meios esotéricos, encontrou correspondência entre o Tarot e a Cabala Judaica, associando cada um dos 22 arcanos com os 22 caminhos da Árvore Cabalística. Por este feito, Lévi é considerado por alguns o verdadeiro fundador das modernas escolas de Tarot.


O Tarot moderno



Tarot de Rider-Waite: o mais famoso tarot do mundo


No Novo Mundo, o tarô divinatório se tornou mais popular a partir de 1910, com a publicação do Tarô de Rider-Waite. Elaborado pelo místico britânico Arthur Edward Waite e executado pela artista artista Pamela Colman Smith, membros da Ordem Hermética da Golden Dawn, este tarot significou um grande avanço no entendimento deste oráculo. 

Além de ter substituído a tradicional simplicidade dos Arcanos Menores por cenas simbólicas, este baralho também obscureceu as alegorias cristãs do Tarô de Marselha e dos baralhos de Eliphas Lévi mudando a interpretação e nomeação de alguns atributos - como "O Hierofante" no lugar de "O Papa", e "A Alta Sacerdotisa" no lugar de "A Papisa", por exemplo. O Tarot Rider-Waite ou Tarot Waite-Smith é hoje o tarot mais famoso do mundo. 



O Tarot e a Psicologia Junguiana


Atualmente o Tarot obtém expressão nas mais diversas áreas, sendo também um instrumento de estudo e uso para fins terapêuticos pela Psicologia


Jung e seus estudos sobre Os Arquétipos do Inconsciente Coletivo


Carl Gustav Jung, renomado psicólogo do século XX, falou em Arquétipo (imagens arcaicas), imagens da memória coletiva ancestral que estão dentro de nossos inconscientes e que podem ser ativadas por determinado Símbolo, que revigora e traz à tona toda a carga emocional que a imagem possui em si e que nos toca profundamente.

"(Estas cartas) são uma espécie de idéias arquetípicas, de natureza diferenciada, que se misturam com os constituintes normais do fluxo do inconsciente e, portanto, é aplicável para um método intuitivo que tem o objetivo de compreender o fluxo da vida, possivelmente até mesmo prever eventos futuros , em todos os eventos que se presta para a leitura das condições do momento presente. É desse modo, análogo ao I Ching, o método de adivinhação chinês que permite, pelo menos, uma leitura do estado atual. Você vê, o homem sempre sentiu a necessidade de encontrar um acesso através do inconsciente para o significado de uma condição real, porque há uma espécie de correspondência ou uma semelhança entre a condição predominante e da condição do inconsciente coletivo."
[De Visions: Notas do Seminário dado em 1930-1934 por CG Jung , editado por Claire Douglas. Vol. 2. (Princeton NJ, Princeton University Press, Bollingen Series XCIX, 1997), p. 923.]



NUMEROLOGIA, ASTROLOGIA, TAROT, CABALA: Qual é a melhor linha de conhecimento? 

Abaixo segue parte de uma aula do mestre Nilton Schultz, onde ele explica sobre a diferença e conversão das linhas, explicando em especial sobre a função do Tarot.






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