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Eclipse solar: um evento singular

Além do que apontam os sensacionalistas sobre os eclipses, para mim é um prazer poder compartilhar o que penso e vivencio neste momento, espero que seja assim para vocês também. O eclipse solar me faz refletir sobre os mistérios da alma.

- por Guillermo G.González, astrólogo




Um eclipse solar é um evento cósmico que transcende os limites da ciência e nos leva a mergulhar nas profundezas da nossa psique. Os astrólogos veem os eclipses como momentos de transformação e renovação.

Os eclipses representam uma perturbação temporária da ordem natural das coisas, desafiando as nossas percepções do mundo que nos rodeia. Eles nos convidam a olhar para dentro de nós mesmos e enfrentar nossos medos e anseios mais profundos.

E não só isso. Os eclipses também possuem uma qualidade estética única, um movimento elegante como uma dança celestial que inspirou artistas e poetas durante séculos. Eles nos lembram dos desafios da vida e da beleza fugaz do universo.




A estética do eclipse lembra-nos a impermanência de todas as coisas, uma lição fundamental do Budismo e do Hinduísmo. Nas nossas vidas somos constantemente confrontados com mudanças e transições, e é importante aceitar esta realidade em vez de resistir a ela.


Uma experiência arquetípica

Os arquétipos que surgem durante um eclipse solar refletem nossos próprios conflitos internos e jornadas individuais. Eles nos convidam a abraçar as sombras dentro de nós e a encontrar a luz mesmo nos momentos mais sombrios.




Como seres sencientes e pensantes, temos a responsabilidade de explorar estes temas nas nossas meditações, partilhando as nossas viagens pessoais com aqueles que ressoam conosco. Somente confrontando nossas próprias sombras podemos realmente encontrar paz e sabedoria interiores.

Que possamos continuar a buscar a verdade e a beleza em meio aos mistérios do universo, encontrando inspiração tanto nos eventos cósmicos quanto em nossa própria jornada espiritual.


Se o sol representa o espírito, a lua a alma, a terra....




A Terra é o reino físico onde o espírito e a alma se encontram e se manifestam. É o mundo tangível onde vivenciamos a vida em toda a sua complexidade e diversidade. Enquanto o sol representa o espírito, emanando luz, calor e energia, e a lua simboliza a alma, refletindo essa luz de forma suave e serena, a Terra é o palco onde acontece esse espetáculo cósmico.

É na Terra que enfrentamos desafios, encontramos alegria, aprendemos lições e nos conectamos com outros seres vivos. É onde vivem os nossos corpos físicos, mas é também onde se desenvolvem as nossas experiências espirituais e emocionais. A Terra é o palco onde a vida se desenvolve em toda a sua grandeza e complexidade, e é através dela que podemos expressar e manifestar o nosso verdadeiro ser.

Assim, enquanto o sol e a lua nos guiam pelo caminho da transcendência e do autoconhecimento, é na Terra que encontramos os meios para fazer essa jornada. É a interação entre espírito, alma e corpo que molda a nossa existência e nos permite explorar ao máximo os mistérios da vida.


E tudo isso acontece em cronologias, tempos e ciclos....


Todo planeta no Sistema Solar tem seus movimentos de acordo com a distância que possuem em relação ao Sol. Eles influenciam dinâmicas climáticas, alterações de marés, estações do ano, consequências de dias e noites, e outras inúmeras atividades ligadas à vida na Terra.


Ah, o tempo e os ciclos são elementos essenciais que permeiam todas as dimensões da nossa existência. São eles que regem as sincronias entre o espírito, a alma e a Terra, tecendo uma intrincada rede de acontecimentos e experiências que estimulam as nossas reflexões.

Os ciclos do tempo lembram-nos a natureza cíclica da vida, com os seus períodos de nascimento, crescimento, maturidade, declínio e renovação. Estes ciclos convidam-nos a aceitar a impermanência de todas as coisas e a abraçar a mudança como uma constante inevitável.

À medida que o sol nasce e se põe, a lua passa pelas suas fases e a Terra completa as suas estações, somos lembrados da interligação de todos os seres e eventos. Cada momento está intrinsecamente ligado ao seguinte, formando uma tapeçaria complexa que me lembra tapetes persas, mandalas, vitrais de catedrais que de alguma forma me lembram o quão bela é a própria vida.

E é nesses ciclos que as sincronias se desenvolvem, trazendo à tona encontros significativos, revelando ideias e momentos de transformação. Estamos no lugar certo e na hora certa, como peças de um quebra-cabeça sideral que se encaixam perfeitamente e por isso, talvez, alguns pensadores ligeiros tendem a acreditar que somos como engrenagens frias de uma megamáquina cósmica. Não somos dirigidos pelas estrelas, elas nos estimulam e nós reagimos.


A trilogia astral sob a perspectiva junguiana


Agora, da perspectiva de Jung, a trilogia astral acrescenta uma camada intrigante a essas reflexões sobre o Sol, a Lua, a Terra, o tempo e os ciclos.


Carl G. Jung, pai da psicologia analítica

Para ele, os arquétipos são padrões universais de pensamento, comportamento e imagens que residem no inconsciente coletivo do indivíduo. São os elementos primários que moldam as nossas percepções, emoções e experiências, influenciando por meio de estímulos sutis tanto o indivíduo como a cultura como um todo.

Quando olhamos para o Sol, a Lua e a Terra através de uma perspectiva junguiana, podemos ver que esses elementos não são apenas símbolos externos, mas também representações internas que ressoam dentro de nós. O sol pode ser visto como o arquétipo do Eu, a totalidade e a essência do ser. A lua, por sua vez, pode estar associada a arquétipos femininos, como a Grande Mãe ou a Anima, que representam a natureza receptiva, intuitiva e emocional da psique. E a Terra, o palco onde essas forças arquetípicas se manifestam, é o recipiente que contém a jornada de individuação, o processo de integração e harmonização do eu consciente e inconsciente.

Os ciclos temporais, então, assumem uma nova dimensão quando vistos de uma perspectiva junguiana. Representam não apenas a passagem do tempo linear, mas também os ritmos e padrões que estimulam o desenvolvimento psicológico e espiritual do indivíduo. Cada estação da vida, cada fase da lua, cada eclipse solar é uma oportunidade para aprofundar a nossa compreensão de nós mesmos e do mundo que nos rodeia, avançando em direção à realização do nosso potencial máximo.

É com Jung, mais uma vez, que somos lembrados da riqueza e da complexidade da psique humana e da interconexão entre os símbolos cósmicos e nossa jornada interior de autodescoberta e transformação.

Se ao menos pudéssemos honrar o tempo e os ciclos, sentindo o fluxo da vida, reconhecendo a sua sabedoria e acompanhando-a em vez de lhe resistir. Ao fazer isso, podemos nos abrir às bênçãos e lições que cada momento nos oferece, encontrando sentido e beleza ao longo da jornada da vida.




Guillermo G.González
Astrologia Psicológica - Terapia Floral
Tel: +5511 999926642
www.sublimesalud.com


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Guillermo Gabriel González é astrólogo e terapeuta. Seus atendimentos terapêuticos com astrologia podem ser feitos presencialmente em São Paulo ou, online, para todos os países - em português ou espanhol.

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